segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Movimentos Fetais

Referências bíblicas e inscrições de numerosas civilizações já falavam sobre os movimentos fetais. Antigamente era tido como teste de gravidez, e até 1960 era usado como sinal de vida pela paciente e pelo médico. Os movimentos fetais começam a ser percebidos em torno da 16ª semana de gestação, apesar de serem observados movimentos de corpo inteiro em embriões com 7-8 semanas durante a ultrasonografia. Os movimentos são mais frequentes no período das 21:00 hs as 01:00 hs da manhã.

Tipos de movimentos:
Simples - são batidas leves em várias partes do útero.
Rotação - são os movimentos de corpo inteiro.
Alongamento ou espreguiçamento - são movimentos longos e às vezes dolorosos.
Alta frequencia - são movimentos rápidos e seguidos, como se fossem tremores.
Movimentos respiratórios - é o que a gestante chama de "soluço do bebê". São exercícios toráxicos e abdominais que simulam respiração. O feto não respira dentro do útero.

A percepção do movimentos fetais e a avaliação diária e constante das condições de saúde do seu bebê deverão ser progressivas e em maior quantidade com o evoluir dos meses da gestação, e não deverão diminuir ou ficar estabilizados. Caso aconteça diminuição dos movimentos fetais, precisamos fazer uma avaliação da gravidez. Normalmente os movimentos fetais diminuem ao final da gravidez, quando o feto já está encaixado e o útero encontra-se mais endurecido, pois está se preparando para as contrações do trabalho de parto.
A redução dos movimentos fetais pode indicar uma posição fetal. Por exemplo: quando está sentado, ou um déficit de nutrientes e oxigênio para o bebê, bem como pode sugerir uma condição de infecção materna e fetal ou anemia materna. Quando diagnosticadas precocemente estas intercorrências, podemos fazer o que se chama de terapia fetal (tratar o bebê dentro do útero materno).
Obs.: Fique sempre atenta aos movimentos do seu bebê!

retirado de:http://www.centrodesaudedamulher.com.br/prenatal/prenatal_indice.htm

domingo, 14 de dezembro de 2008

Os Riscos Ocultos da Epidural - Parte 2

Medicamentos e toxicidade
Qualquer medicamento que a mãe receba durante o trabalho de parto vai passar, através da placenta, para o seu bebé, que está muito mais vulnerável a efeitos tóxicos. Os efeitos máximos ocorrerão provavelmente no nascimento e nas horas imediatamente a seguir, altura em que os níveis de medicação são mais elevados. Há alguns estudos sobre a condição dos bebés de epidural por ocasião do nascimento, e quase todos eles comparam bebés nascidos depois de epidurais, com bebés nascidos depois de expostos aos efeitos de medicamentos opiáceos, conhecidos por causarem sonolência e dificuldades respiratórias. Estes estudos revelam pouca diferença entre bebés de epidural e bebés de analgesia não epidural (normalmente expostos a opiáceos), em termos de índice de Apgar e pH do cordão umbilical, reflectindo estes factores a condição de saúde do bebé ao nascer. No entanto, um estudo com uma larga amostra de população na Suécia revelou que o uso de uma epidural estava associado, de forma significativa, com um baixo índice de Apgar ao nascer. Há ainda conhecimento de intoxicação medicamentosa de recém-nascidos devido a medicamentos epidurais, em especial opiáceos administrados por via epidural. A toxicidade por opiáceos no recém-nascido parece mais provável em regimes de elevadas dosagens, incluindo aqueles em que a mãe pode receber doses extra a pedido, contudo, há diferenças notáveis de sensibilidade de recém-nascido para recém-nascido. É importante salientar que a capacidade de um recém-nascido para processar e excretar medicamentos é muito inferior à de um adulto. Por exemplo, a semi-vida (tempo necessário para reduzir a metade os níveis de um medicamento no sangue) para o anestésico local bupivacaína (Marcaína) é de 8.1 horas, no recém-nascido, comparadas com as 2.7 horas na mãe. Para além disto, os níveis de um medicamento no sangue podem não reflectir de forma muito precisa os níveis tóxicos absorvidos, uma vez que os medicamentos podem passar da corrente sanguínea e armazenar-se nos tecidos do recém-nascido, como o cérebro e fígado, pontos a partir dos quais aqueles são libertados muito mais lentamente.Um estudo recente também revelou uma maior incidência de icterícia em bebés expostos a epidural. Este resultado pode estar relacionado com o aumento de partos instrumentalizados ou com o aumento do uso de pitocina.

Efeitos neurocomportamentais
São controversos os efeitos dos medicamentos epidurais no comportamento neurológico do recém-nascido (comportamento que reflecte o estado do cérebro). Estudos mais antigos, comparando bebés expostos a epidurais com bebés cujas mães não receberam qualquer medicamento, revelaram efeitos significativos a nível neurocomportamental, enquanto descobertas mais recentes com base em amostragens aleatórias controladas (que, como é referido, comparam recém-nascidos expostos a epidurais e opiáceos) não revelaram diferenças. Contudo, estes estudos mais antigos também usaram o Índice de Avaliação de Comportamento Neonatal de Brazelton (IACN, criado por pediatras), mais polivalente e difícil de aplicar, enquanto testes mais recentes usaram procedimentos menos complexos, em particular o Índice de Capacidade Neurológica e Adaptativa (ICNA, criado por anestesistas), que resume todos os dados a um único número e que foi criticado como insensível e falível. Por exemplo, todos os três estudos comparando bebés expostos a epidural com bebés não medicados, e usando o IACN, encontraram diferenças significativas entre os grupos: Ann Murray et al. compararam 15 bebés não medicados com 40 bebés de epidural e descobriram que os bebés expostos a epidural continuavam com um baixo índice IACN aos cinco dias, com especial dificuldade em controlar o seu estado. Vinte bebés cujas mães tinham recebido tanto oxitocina como epidural apresentavam índices IACN ainda mais baixos, o que pode ser explicado pela maior incidência de icterícia. Num mês, as mães de epidural consideraram que os seus bebés “manifestavam um comportamento menos adaptável, mais intenso e mais entediado. Estas diferenças não encontraram explicação em partos mais difíceis e nas subsequentes separações entre mães e bebés associadas às epidurais. Carol Sepkoski et al. compararam 20 bebés de epidural com 20 bebés não medicados, e descobriram um estado de alerta mais limitado e uma menor capacidade de orientação ao longo do primeiro mês de vida. As mães de epidural passaram menos tempo com os seus bebés no hospital, de forma directamente proporcional à dose total de bupivacaína administrada. Deborah Rosenblatt et al. submeteram bebés a testes ao longo de seis semanas, usando o IACN, e constataram uma depressão máxima no primeiro dia. Apesar de se ter verificado alguma recuperação, aos três dias os bebés de epidural continuavam a chorar mais facilmente e com mais frequência. Alguns aspectos deste problema (“controlo de estado”) mantiveram-se ao longo das seis semanas. Apesar destes estudos mais antigos terem por base o uso de epidurais convencionais, a dose total de bupivacaína administrada às mães (neste estudo, doses médias de 61.6mg,93 112.7 mg,94 e 119.8 mg,95 respectivamente) era perfeitamente comparável aos estudos mais recentes compreendendo baixas dosagens (por exemplo, 67.5 mg,96 91.1 mg,97 e 101.1 mg98).Estes estudos neurocompotamentais chamam a atenção para o possível impacto das epidurais nos recém-nascidos e na relação mãe/criança. Nas suas conclusões, os investigadores manifestam preocupação com “a importância dos primeiros confrontos com um bebé desorganizado, no modelar das expectativas maternas e de estilos interactivos."

Estudos em Animais
Estudos em animais sugerem que o desequilíbrio hormonal materno causado pelas epidurais, conforme atrás descrito, pode contribuir também para algumas dificuldades materno-infantis. Investigadores que administraram epidurais a ovelhas em trabalho de parto descobriram que as ovelhas submetidas a esta forma de analgesia tinham dificuldade em estabelecer ligação com as suas crias, sobretudo no caso das que pariam pela primeira vez, com uma epidural administrada logo no início do trabalho de parto. Não há estudos de longo prazo sobre os efeitos da analgesia epidural na descendência humana que a ela se sujeitou. No entanto, estudos em alguns animais nossos parentes próximos são motivo para preocupação. M. S. Golub et al. administraram bupavacaína por via epidural a macacas-rhesus, grávidas de termo, e acompanharam o desenvolvimento das suas crias até aos 12 meses de idade (o equivalente aos quatro anos em humanos). Os investigadores descobriram que os marcos de desenvolvimento nestes macacos se apresentavam alterados: entre as seis e as oito semanas mostravam-se atrasados no início da manipulação, e aos dez meses o aumento de “comportamentos de perturbação motora”, que são normais, apresentava-se prolongado no tempo. O autor conclui: “Estes efeitos podem ter ficado a dever-se a incidências sobre processos num cérebro ainda vulnerável, durante um período mais sensível; a interferência com a programação do desenvolvimento do cérebro por agentes exógenos [externos]; ou a perturbações em experiências precoces."

Amamentação
Como acontece na esfera neurocomportamental, os efeitos na amamentação carecem de estudos, e recentes amostragens aleatórias controladas, comparando a exposição à epidural e a medicamentos opiáceos, revelam-se muito falíveis, uma vez que os opiáceos têm um efeito negativo sobejamente reconhecido nas primeiras reacções à amamentação e no êxito da mesma. As epidurais podem afectar a experiência e o êxito da amamentação por meio de diversos mecanismos. Primeiro, o bebé exposto à epidural pode apresentar anomalias neurocomportamentais causadas pela exposição ao medicamento, que provavelmente atingirá o seu ponto máximo nas horas que se seguem ao nascimento, um momento fundamental para o início da amamentação. Uma pesquisa recente descobriu (de forma muito óbvia) que quanto melhor é o desempenho neurocomportamental do recém-nascido, melhor é também o seu desempenho na amamentação. Num outro estudo, a aptidão do bebé para mamar, medida de acordo com o Instrumento de Avaliação da Amamentação na Criança (IAAC), era mais alta entre bebés não medicados e mais baixa em bebés expostos à epidural ou a opiáceos IV, e ainda mais baixa em bebés expostos às duas formas de analgesia. Crianças com os mais baixos desempenhos eram desmamadas mais cedo, embora, em todo o caso, um número semelhante em todos os grupos fosse amamentado às seis semanas. Num outro trabalho de investigação, bebés expostos a analgesias epidurais e raquidianas apresentavam maiores probabilidades de perder peso no hospital, o que pode ser revelador de uma baixa eficiência a mamar. Outro trabalho de investigação sugeriu que o comportamento do recém-nascido face à amamentação e os níveis alcançados com o IAAC podem revelar-se normais quando é usada uma epidural de dose ultra baixa, embora, também neste estudo, os bebés com mais elevados níveis de medicação apresentassem níveis de desempenho neurocomportamental (IAAC) mais baixos, às duas horas de vida. Em segundo lugar, as epidurais podem afectar a mãe recente, tornando a amamentação mais difícil. Isto é mais provável se ela passou por um trabalho de parto prolongado, por um parto instrumentalizado, ou pela separação do seu bebé - situações mais prováveis na sequência de uma epidural. O desequilíbrio hormonal pode também ter a sua relevância, sendo a oxitocina a hormona mais importante da amamentação.Um estudo descobriu que os bebés nascidos depois de epidurais têm menos probabilidades de serem amamentados em exclusivo aquando da alta hospitalar; este era um risco de maior relevância para as mãe com epidural cujos bebés não foram postos a mamar durante a primeira hora após o nascimento. Um estudo finlandês indica que 67 por cento das mulheres que tiveram o seu trabalho de parto sob o efeito de uma epidural referiram o aleitamento artificial exclusivo ou como suplemento nas primeiras 12 semanas, comparadas com 29 por cento das mães sem epidural; as mães com epidural também referem com maior probabilidade “não terem leite suficiente” Dois grupos de investigadores suecos debruçaram-se sobre o subtil mas complexo comportamento de recém-nascidos não medicados, face à amamentação e pré-amamentação. Um grupo registou que, quando colocado pele-com-pele no peito da mãe, um recém-nascido é capaz de rastejar, encontrar o mamilo e fazer a pega. Recém-nascidos afectados por medicamentos opiáceos durante o parto, ou separados das mães por um momento, depois do nascimento, perdem grande parte desta aptidão. O outro grupo sueco descobriu que os recém-nascidos expostos a analgesia de parto (sobretudo opiáceos, mas também algumas epidurais) se apresentavam também desorganizados no seu comportamento pré-amamentação: “esfregavam e lambiam o mamilo e chuchavam na mão”, comparados com recém-nascidos não medicados.

Satisfação com o parto
Os prestadores de cuidados obstétricos assumiram que o controlo da dor é a primeira preocupação da mulher em trabalho de parto e que o efectivo alívio da dor assegurará uma experiência de parto positiva. Na verdade, há evidências do contrário. Diversos estudos demonstraram que as mulheres com trabalhos de parto não medicalizados são as que manifestam maior satisfação face à sua experiência de parto no momento do nascimento, às seis semanas, e um ano depois. No Reino Unido, em resultado de um levantamento feito entre 1,000 mulheres, aquelas que usaram epidurais referiram os níveis mais elevados de alívio da dor, mas os mais baixos níveis de satisfação com o parto, provavelmente devido aos elevados índices de intervenção.Por fim, é de destacar o facto de as preferências dos prestadores de cuidados de saúde poderem ditar em larga medida o uso de epidurais e de outros procedimentos médicos nas parturientes. Um estudo revelou que as mulheres seguidas por médicos de família, com baixas médias de uso de epidurais, tinham menores probabilidades de vir a ser monitorizadas, de vir a receber pitocina, de sofrerem cesariana e de terem os seus bebés internados numa unidade de cuidados especiais.

Conclusão
As epidurais apresentam possíveis benefícios mas também riscos significativos tanto para a mãe em trabalho de parto, como para o seu bebé. Estes riscos estão bem documentados na literatura médica, mas podem não ser revelados à parturiente. As mulheres que desejem evitar o uso de epidurais são aconselhadas a escolher prestadores de cuidados e modelos de assistência que promovam, apoiem e compreendam os princípios e a prática do parto natural e respeitado.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Parabéns Vais Ter um Bebé!


Olá Barriguitas!

O site que vos vou deixar, é na minha opinião fantástico. Além de ter a descrição da gravidez semana a semana, tem vídeos com esses mesmos desenvolvimentos! Eu lembro-me de jáo ter indicado no nosso tópico, mas foi logo no início.

Tem ainda informação para o Pai,os cuidados que devemos ter, gravidezes gemelares, Direitos no trabalho, reacções do resto da família, o parto, os primeiros dias, a amamentação e se estivermos sós!

Espero que vos seja útil, e agora que cada vez mais de nós estão em casa, poderemos pesquisar mais calmamente.
Aqui fica o link, espero que vos seja útil!

http://www.federacao-vida.com.pt/gravidez/

Beijocas

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Ser Mãe...

Uma mulher extraordinária e MÃE de seis filhos, por quem tenho uma enorme estima enviou-me este texto e com ele quis transmitir algo muito importante: que no primeiro filho podemos querer provar que conseguimos fazer tudo, que somos capazes e que estamos à altura, que queremos absorver todas as tarefas porque todas elas são só nossas e que por isso não queremos que ninguém as faça por nós... Sábiamente me disse que é importante partilhar tarefas por mais simples que sejam, pois por mais básicas que pareçam significam uma ligação com a familia, uma alegria para quem pode partilhar de momentos únicos, sendo que esses possam apenas ser ajudar nas limpezas ou arrumar a cozinha... poderão dar a sentir às nossas mães, avós, tias, irmãs, amigas um sentimento de partilha e de amor... nós, que quando a barriga já pesa ou mexer já custa mais, continuamos a achar que somos capazes de tudo... mas a verdade é que o mais importante é saber pedir ajuda nem que seja apenas para conversar, saber aceitar a ajuda que nos é oferecida é, no fundo, dar graças a Deus por termos quem nos ajude...
Obrigado a si D. Fátima deixo-lhe um beijinho muito especial.

(Texto adaptado do original http://vilamulher.com.br/perfil/selmaries/blog/outros/3785-ser-mae.html)

Mãe - O Maior de todos os chamados
Estamos sentados a almoçar quando a minha filha casualmente menciona que ela e o marido estão a pensar em constituir família… “Mãe estamos a pesquisar…” diz ela, meio a brincar… “Tu achas que eu deveria ter um bebé?” “Vai mudar a tua vida” digo eu, cuidadosamente, no meu tom neutro…. “Eu sei mãe” diz ela… “Nada de dormir até tarde ao fim de semana, e nada de férias não planeadas”… Mas não era nada daquilo que eu lhe queria dizer…. Olho para a minha filha e tento decidir o que lhe dizer… Eu quero que ela saiba o que nunca irá aprender no curso de preparação para o parto… Eu quero dizer-lhe que as feridas físicas de dar à luz essas com o tempo saram, mas tornar-se mãe vai deixar uma ferida emocional tão exposta que a vai deixar para sempre vulnerável. Penso em dizer-lhe que nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar “E se fosse o MEU filho?” Que por cada acidente de avião, por cada incêndio, cada violência se sentirá assombrada. Que sempre que vir fotos de crianças a morrer à fome, se vai perguntar se existe alguma coisa pior do que ver um filho morrer… Olho para as suas unhas com manicure impecável, o seu casaco último modelo, e penso que não importa o quão sofisticada ela seja agora, tornar-se mãe irá reduzi-la ao nível primitivo da ursa que protege o seu filhote… Que um grito urgente por “Mãe!” fará com que ela deixe cair o melhor doce na melhor taça, sem hesitar por um instante… Eu sinto que a devo avisar que não importa quantos anos ela investiu na carreira, irá com certeza sentir-se arrancada desse caminho pela maternidade. Ela até pode conseguir vaga no melhor colégio em prol de voltar ao trabalho, mas irá entrar numa reunião importante e só irá conseguir pensar no cheiro do seu bebé… Vai ter de usar cada milímetro da sua disciplina e auto controlo para evitar sair do trabalho a meio do dia, apenas para ter a certeza que o seu bebé está bem… Eu quero que a minha filha saiba que as decisões do dia a dia deixarão de ser coisas de rotina sem importância…. Que a decisão de um menino de 5 anos ir à casa de banho dos homens ou à das mulheres, no McDonalds’s, pode ser um grande dilema… Que no meio de bandejas barulhentas e crianças a gritar, questões de independência e género serão pensadas tendo em conta a possibilidade de que um pedófilo possa estar na casa de banho à espera… Não importa o quão assertiva ela seja no trabalho, como mãe estará constantemente a questionar-se. Ao olhar para a minha atraente filha, eu quero assegura-la de que os quilos a mais da gravidez, ela eventualmente vai acabar por perder, mas jamais se voltará a sentir o mesmo sobre si mesma. Que a VIDA dela, hoje tão importante, será relativa quando tiver um filho... Que a daria num segundo para salvar a sua cria, mas que começará a desejar mais anos de vida – não para realizar os seus sonhos, mas para ver os seus filhos realizarem os deles… Eu quero que ela saiba que a cicatriz da cesariana ou as estrias se vão tornar medalhas de honra. Que o relacionamento da minha filha com o marido vai mudar, mas não da forma que ela pensa… Ela vai descobrir que se pode amar mais um homem que tem cuidado ao passar o creme no bebé ou que nunca hesita em brincar com o seu filho… Eu acho que ela devia saber que se pode voltar a apaixonar por ele por razões totalmente diferentes das iniciais e que na altura até não ia achar nada românticas… Eu queria que a minha filha pudesse perceber a ligação que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, com os preconceitos, com os motoristas bêbados… Eu espero que ela possa entender agora porque é que eu penso de forma racional para a maioria das coisas mas que me descontrolo quando discuto a ameaça das guerras nucleares para o futuro dos meus filhos… Eu quero descrever à minha filha a enorme emoção de ver um filho aprender a andar de bicicleta… Eu quero que ela sinta a gargalhada deliciosa de um bebé que toca, pela primeira vez no pêlo macio de um cão ou gato… Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer… O olhar estranho da minha filha faz-me perceber que tenho lágrimas a cair pelo rosto… “Não te vais arrepender nunca” digo finalmente…. Então estico a minha mão sobre a mesa e aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram, no seu caminho, este que é o mais maravilhoso dos chamados… Este presente abençoado de Deus... que é ser Mãe.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A LINGUAGEM SECRETA DO CHORO DOS BEBÉS...

O que é o Dunstan Baby Language System?
O Sistema Dunstan Baby Language ensina-o(a) a compreender o significado do choro do seu bebé. Como mãe/pai poderá interpretar os sons e o choro do seu bebé e responder às suas necessidades de forma rápida e eficaz.
Todos os recém-nascidos comunicam desde o nascimento até aos 3 meses através de 5 sons tipo que sinalizam Fome, Cansaço, Necessidade de Arrotar, Gases e Desconforto. Estes sons tipo são a sua forma natural, reflexa e inata dos bebés expressarem as suas necessidades. Quanto mais cedo e mais correctamente os pais conseguirem identificar essas necessidades, melhor poderão corresponder-lhe, resultando em menos choro e menos desconforto para o bebé (e para os pais...).
Após 8 anos de investigação, Priscilla Dunstan revelou a sua descoberta na compreensão das "palavras" dos bebés a nível universal. O Sistema Dunstan Baby Language ensina as 5 "palavras" do seu bebé, como acalmá-lo e dar-lhe alguns conselhos úteis.

Pretende-se com este método:
MENOS CHORO
MENOS STRESSE
MAIS SONO
MAIS CONFIANÇA
MELHOR VINCULAÇÃO
DIA-A-DIA MAIS FÁCIL


É preciso um ouvido apurado, alguma paciência e tentar perceber a diferença entre os choros....

O que tenho encontrado na net sobre esta linguagem é a pagar, assim, por causa da crise, aqui fica alguns videozitos, só para ficarmos com um cheirinho... O video da Oprah acaba por ser o mais completo, mas recomendo que vejam todos os videos, porque é dificil de captar os sons.
ah, e parece que temos de aprender até aos 3 meses do nenuco, senão já não dá!!!

As palavras são:
Neh - Fome
Owh - Cansanço ou sono
Eh - Arroto
Eiah - Gazes
Heh - Desconforto

Na Oprah, em Inglês...





Num outro programa, tb em inglês




Outro…




Este é o vídeo de exemplo do DVD que se vende…




Vamos tentar?!?

domingo, 7 de dezembro de 2008

Azia na Gravidez

Muitas grávidas sofrem de azia, também chamada de refluxo, algo que pode ser muito desconfortável. A azia e a indigestão são mais comuns durante o terceiro trimestre da gravidez porque o útero em crescimento provoca pressão no estômago e no intestino. A pressão no estômago faz com que o conteúdo do estômago volte para o esófago.
A azia na gravidez também surge porque o aumento do nível da hormona progesterona leva ao relaxamento do corpo incluindo o esfíncter esofágico inferior (válvula entre o estômago e o esófago) que costuma estar bem fechado, mas ao relaxar deixa o conteúdo do estômago voltar para o esófago, provocando uma irritação no esófago.
A azia é caracterizada por uma sensação de queimadura que ocorre no centro do peito. A sensação de ardência no peito e garganta, o sabor ácido na boca, podem ser sintomas muito comuns.
Ainda que eliminar a azia por completa seja praticamente impossível, existem algumas medidas que podem ajudar a diminui-la:
Evite bebidas e alimentos que causam perturbações gastrointestinais como bebidas com gás, álcool, cafeína, chocolate, sumos de fruta ácidos, tomate, mostarda, vinagre, carne processada, fritos, comidas gordurosas, comida picante ou muito condimentada.
Não coma grandes refeições, em vez disso coma várias refeições ao longo do dia. Demore o tempo suficiente a comer e a mastigar bem os alimentos. Coma 5 a 6 refeições mais pequenas durante o dia, em vez de menos e maiores
Mascar pastilha elástica depois de comer ajuda a estimular as glândulas salivares produzindo mais saliva, que ajuda a neutralizar o ácido estomacal.
Não coma antes de ir para cama, 3 horas antes de ir dormir evite comer, pois quando estiver deitada os ácidos estomacais são mais fácies de subir.
Durma com uma ou várias almofadas altas, de forma a elevar o corpo mantendo os ácidos onde devem de estar, ajudando também à digestão.
Controle o seu peso, juntamente com os conselhos e a supervisão do seu médico.
Use roupa larga e confortável especialmente à volta da cintura e estômago.
Felizmente muitos dos casos mais graves podem ser tratados com alguns medicamentos. Se estas medidas não ajudarem peça ao seu médico para lhe receitar um medicamento para a azia, no entanto não tome nenhum sem antes consultar o seu médico, pois nem todos são seguros durante a gravidez.

Texto retirado de : http://demaeparamae.pt/artigos/azia-gravidez-como-diminuir-desconforto

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Desenhos para imprimir

Ora fica aqui o link para as mamãs artistas do pedaço (eu não) que gostam de bonecos da Disney e querem desenhos para colocar nos babetes fraldas e afins...
Beijokas mafalda_miau

http://www.desenhosparacolorir.org/

http://colorirdesenhos.com/

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Roupinhas online...

Já reparei que algumas mamãs do norte não têm acesso a muitas coisas da maiorista e os preços que se praticam lá por essas bandas são muito elevados...Fica aqui o link de um site onde arranjam de tudo e bem em conta...só têm é de procurar bem mas está tudo separadinho por etiquetas...Espero que gostem...jinhux Mafalda

http://mundodosbebes-mfada.blogspot.com